10.1.12

Em boas mãos!

Arte na farinha.
A empresa Lieken urkorn criou uma propaganda explicando o processo de produção do pão, tendo como protagonista a farinha, e que propaganda!! A tradicional marca de pães realmente emocionou nessa obra prima.



 No fim, a frase “em boas mãos” resume o sentimento de quem assiste ao vídeo ou come um dos pães deles.

6.1.12

Aprendendo das cozinheiras

Este é um texto do mestre Rubem Alves, falando de algumas de suas memórias, lições de vida e, claro, metáforas gastronômicas. 



Aprendendo das cozinheiras

Rubem Alves




      A se acreditar em entendidos em coisas de outros mundos, já devo ter sido cozinheiro em alguma vida passada. É que tenho um fascínio enorme pelas panelas, pelo fogo, pelos temperos e por toda a bruxaria que acontece nas cozinhas, para a produção das coisas que são boas para o corpo. Não é só uma questão de sobrevivência. Os cozinheiros dos meus sonhos não se parecem com especialistas em dietética.


       Interessa-me mais o prazer que aparece no rosto curioso e sorridente de alguém que tira a tampa da panela, para ver o que está lá dentro. Minhas cozinhas, em minhas fantasias, nada têm a ver com estas de hoje, modernas, madeiras sem a memória dos cortes passados e das coisas que se derramaram, tudo movido a botão, forno de micro-ondas, adeus aos jogos eróticos preliminares de espiar, cheirar, beliscar, provar, perfurar... Tudo rápido, tudo prático, tudo funcional. Imaginei que quem assim trata a cozinha, no amor deve ser semelhante aos galos e galinhas, quanto mais depressa melhor, há coisas mais importantes a se fazer.



      Como aquele vendedor de pílulas contra a sede, da estória do "Pequeno Príncipe". Ir até o filtro é uma perda de tempo. Com a pílula elimina-se a perda inútil. “E que é que eu faço com o tempo que eu perco?" — perguntou o Principezinho.

"...Você faz o que quiser", respondeu o vendedor." — Que bom! Então, é isto o que vou fazer, ir bem devagarzinho, mãos nos bolsos, até a fonte, beber água..."




        Quero voltar à cozinha lenta, erótica, lugar onde a química está mais próxima da vida e do prazer, cozinha velha, quem sabe com alguns picumãs pendurados no teto, testemunhos de que até mesmo as aranhas se sentem bem ali.

       Nada melhor que o contraste. A sala de visitas, por exemplo. Lá no interior de Minas, faz tempo. Retrato silencioso oval do avô, na parede; samambaia no cachepô de madeira envernizada; porta-bibelôs; as cadeiras, encostos verticais, 90 graus, para que ninguém se acomodasse; capas brancas engomadas pra que nenhuma cabeça brilhantinosa se encostasse; os donos dizendo em silêncio "está mesmo na hora", enquanto a boca mente dizendo "ainda é cedo", na hora da partida, junto com as recomendações á tia Sinhá (porque toda família tinha de ter uma tia Sinhá). Aí a porta se fechava, e a vida recomeçava, na cozinha...



       A porta da rua ficava aberta. Era só ir entrando. Se não encontrasse ninguém não tinha importância, porque em cima do fogão estava a cafeteira de folha, sempre quente, para quem quisesse. Tomava-se o café e ia-se embora, havendo recebido o reconforto daquela cozinha vazia e acolhedora. Eu diria que a cozinha é o útero da casa: lugar onde a vida cresce e o prazer acontece, quente... Tudo provoca o corpo e sentidos adormecidos acordam. São os cheiros de fumaça, da gordura queimada, do pão de queijo que cresce no forno, dos temperos que transubstanciam os gostos, profundos dentro do nariz e do cérebro, até o lugar onde mora a alma. Os gostos sem fim, nunca iguais, presentes na ponta da colher para a prova, enquanto o ouvido se deixa embalar pelo ruído crespo da fritura e os olhos aprendem a escultura dos gostos e dos odores nas cores que sugerem o prazer...

     Cozinha: ali se aprende a vida. É como uma escola em que o corpo, obrigado a comer para sobreviver, acaba por descobrir que o prazer vem de contrabando. A pura utilidade alimentar, coisa boa para a saúde, pela magia da culinária, se torna arte, brinquedo, fruição, alegria. Cozinha, lugar dos risos...




      Pensei então se não haveria algo que os professores pudessem aprender com os cozinheiros: que a cozinha fosse a antecâmara da sala de aulas, e que os professores tivessem sido antes, pelo menos nas fantasias e nos desejos, mestres-cucas, especialistas, nas pequenas coisas que fazem o corpo sorrir de antecipação. Isto. Uma Filosofia Culinária da Educação. Imaginei que os professores, acostumados a homens ilustres, sem cheiro de cebola na mão, haveriam de se ofender, pensando que isto não passa de uma gozação minha.


      Logo me tranqüilizei, ouvindo a sabedoria de Ludwig Feuerbach, a quem até mesmo Marx prestou atenção: "O homem é aquilo que ele come". Abaixo Descartes. Idéias claras e distintas podem ser boas para o pensamento. Também bombas atômicas e as contas do FMI são boas para serem pensadas. Só que não podem ser amadas, não têm gosto e nem cheiro, e por isto mesmo a boca não as saboreia e não entram em nossa carne.



    Imitar os que preparam as coisas boas e ensinam os sabores...


    A primeira lição é que não há palavra que possa ensinar o gosto do feijão ou o cheiro do coentro. É preciso provar, cheirar, só um pouquinho, e ficar ali, atento, para que o corpo escute a fala silenciosa do gosto e do cheiro. Explicar o gosto, enunciar o cheiro; pra estas coisas a Ciência de nada vale; é preciso sapiência, ciência saborosa, para se caminhar na cozinha, este lugar de saber-sabor. Cozinheiro: bruxo, sedutor. "— Vamos, prove, veja como está bom..." Palavras que não transmitem saber, mas atentam para um sabor. O que importa está para além da palavra. É indizível. Como ele seria tolo se avaliasse seus alunos por meio de testes de múltipla escolha. É assim com a vida inteira, que não pode ser dita, mas apenas sugerida. Lembro-me do mestre Barthes, a quem amo sem ter conhecido, que compreendia que tudo começa nesta relação amorosa, ligeiramente erótica, entre mestre e aprendiz, e que só aí que se pode saborear, como numa refeição eucarística, os pratos que o mestre preparou com a sua própria carne...

      A lição dois é que o prazer do gosto e do cheiro não convivem com a barriga cheia. O prazer cresce em meio às pequenas abstenções, às provas que só tocam a língua... É aí que o corpo vai se descobrindo como entidade maravilhosamente polimórfica na sua infindável capacidade para sentir prazeres não pensados. Já os estômagos estufados põem fim ao prazer, pedem os digestivos, o sono e a obesidade. Cozinheiros de tropa nada sabem sobre o prazer. A comida se produz às dezenas de quilos. Pouco importa que os corpos sorriam. Comida combustível. Que os corpos continuem a marchar. Melhor se fossem pílulas. Abolição da cozinha, abolição do prazer: pura utilidade, zero de fruição.

"— Estava boa a comida?"

"— Ótima. Comi um quilo e duzentas gramas..."



      Equação desejável, pela redução do prazer à quantidade de gramas. Não deixa de ser uma Filosofia... Como aquela que desemboca nos cursinhos vestibulares e já se anuncia desde a primeira série do primeiro grau. Não se trata da erotização do corpo. Para a engorda tais sensibilidades são dispensáveis. Artifício na criação de gansos, para a obtenção de fígados maiores: funis goelas abaixo e por ali a comida sem gosto. Afinal, por que razão o prazer de um ganso seria importante? Seus donos sabem o que é melhor para eles... Vi nossos moços assim, funis goela abaixo, e depois vomitando e pensando o seu vômito. A isto se chama ver quantos pontos se fez no vestibular...

        Entendem por que eu queria uma filosofia culinária de educação? É que temos tornado os criadores de ganso como modelos...


Texto extraído do livro “Estórias de quem gosta de ensinar – O fim dos vestibulares”, Ars Poética – São Paulo, 1995, pág. 133.

5.1.12

Utensílios criativos para cozinha

Bom, como eu estou (com preguiça) sem muito tempo, trabalhando muito no restaurante e cheio de atividades, não vou escrever muito não, mas vou deixar uma lista de utensílios bem interessantes para ver e sonhar.

Feliz ano novo!!!


Facilite sua vida e corte os temperos com essa tesourinha mágica. Que tal?



Ai fica fácil até demais...




Essa é uma dica romântica: Colocar chá para dois ao mesmo tempo.




Uma caneta que também é um garfo. Só isso.



Picando o alho sem deixar aquele cheiro nas mãos. Nossa...




Existem milhôes de formatos para ralador. Ese foi o que eu achei mais interessante.



Esse é óbvio.



Esse também!


...

20.12.11

Jantar para o Papai Noel

Em sua longa jornada ao redor o mundo, entregando presentes para meninos e meninas bem comportados, o bom velhinho com certeza ficaria feliz se, ao entrar pela chaminé (ou pela janela do seu apartamento, casa, etc...) ele encontra-se algo que o fizesse lembrar-se de sua terra natal, a Lapônia. Até porque, uma viagem global em uma noite, saindo de um frio intenso do outro lado do mundo, aonde o sol nem chega a se por (bom, na verdade acontece, às vezes e à meia noite) e fazendo escalas em paragens tropicais como as nossas, ele deve sentir um pouco com o fuso horário, talvez espirre no México ou sinta calor no Ceará.




O fato é que, como somos um povo acolhedor e cheio de carinho, que sabe agradecer, seria legal surpreender o homem do saco de brinquedos com uma comida típica lá da terra dele. Não custa nada (quer dizer, depende: se você quiser importar carne de Rena e o pão "Rieske", fica por sua conta, literalmente).
Na famosa noite de natal, aquela em que as crianças esperam avidamente por ele (ou pelos presentes?) deixe junto à árvore um pão sem fermento, com leite ou vinho. É uma entrada muito apreciada por quem vive abaixo de zero. Se você preferir colocar uma cerveja gelada, eu acho que ele vai entender, já que o natal aqui não é exatamente nevado e para ele, 20 graus já deve ser um inferno. Eu acho até que ele deve curtir uma praia enquanto passa abaixo da linha do Equador.



Mas, se você, além de ter se comportado bem e obedecido todo mundo, e ajudado velhinhos e feito todo mundo feliz, quiser garantir aquele presente tão esperado, vai precisar se dedicar mais no cardápio.
Entre os pratos de carne, não há dúvida de que a rena é o mais emblemático. Cozida com batatas e servida com legumes. Você pode também se aventurar no "mörgasbord", que é um acepipe de peixe, ou queijo, ou carne com legumes, mas ai é arriscar demais. Eles têm suas preferências, cada região gelada tem a sua receita e você pode acabar ofendendo o paladar secular do Noel.
Os peixes são indispensáveis ​​na cozinha Laponiana. Cozido de qualquer forma, o salmão é o seu principal representante, então, vamos a ele.
Eis a sugestão:
Salmão com purê de batata e aspargos
 
Salmão para uma porção (pensando bem, ele é gordinho, está viajando, reserve quinhentos gramas)
6 unidades de batata cozidas
2 colheres (sopa) de manteiga (na Lapônia eles não conhecem margarina, então, não invente)
100 ml de creme de leite
Sal (lembre-se que ele deve ter por volta de mil anos, portanto, evite exagerar no sal. Você não quer acabar com o natal das crianças, quer?)
Pimenta-do-reino branca
Aspargos fritos na manteiga.
 
Corte o peixe em postas e tempere com sal e a pimenta do reino. Leve ao forno ou grelhe se preferir. Amasse as batatas para um delicioso purê à sua moda e reserve. Faça uma caminha com o purê acompanhando com os aspargos e monte o peixe sobre ele. Regue com creme de leite e sirva num prato branco. Vá para a cama e apague as luzes. Espere ele chegar e ouça o famoso ho-ho-ho na versão "Hummm..."
 
E Feliz natal.

3.11.11

A feijoada de Drummond




Mineiro de Itabira, Carlos Drummond de Andrade nasceu no dia 31 de Outubro de 1902 e como bom mineiro exaltava a culinária da sua terra, rica em sabores e misturas.
Se estivesse vivo, o escritor Carlos Drummond de Andrade completaria esta semana 109 anos. Para homenageá-lo, o dia 31 de outubro foi batizado como “Dia D”- o “Dia Drummond”. Uma data para celebrar a vida e obra deste importante ícone da poesia brasileira.

Como todo grande poeta sensível ao mundo, Drummond percebeu que a arte de cozinhar tem nas origens a mesma alquimia do fazer poético, boa poesia e boa cozinha se processam intrincadamente ligadas no mesmo canto flutuante da alma. Rubem Alves tinha a mesma certeza quando disse "Escrevo como quem cozinha. Minha cabeça é uma cozinha. O cozinheiro cozinha pensando no prazer que sua arte irá causar naquele que come. Eu escrevo pensando no prazer que o meu texto poderá produzir naquele que me lê."

"É este o secreto desejo de cada escritor: o prazer do leitor."

Um dia, pensando sobre o prazer da feijoada, Drummond escreveu um poema, tentando unir os prazeres da mesa e da leitura poética. Penso que ele sabia, ao ter esta idéia, que cozinhar é um caminho tão fácil para criar felicidade quanto escrever. Seu poema é único e apenas dele, para deleite de quem o lê. Já a feijoada que ele ensina pode ser feita e refeita, para o prazer de quem dela provar.
Deu um pouco de trabalho seguir "ao pé da letra", a receita do poeta, assim como ele deve ter tido ao escrever seus versos, mas o prazer emanado do cheiro, das carnes, da panela dando vida à poesia, apaga todo o cansaço.

Acompanhamos o poema com arroz, laranja e couve refogada, se for uma heresia em Itabira, esperamos que o poeta nos perdoe. Mas ficou maravilhoso!




Feijoada à Mineira
Carlos Drummond de Andrade


Uma velha e perfeita cozinheira a quem pedi a fórmula sagrada
Da feijoada à mineira,
Mandou-ma. Ei-la: “Receita de feijoada –
Tome coisa de um litro de feijão
Preto, novo, sem bicho,
E, depois de catado com capricho,
Jogue no caldeirão.
(Com feijão que não seja preto é à toa
tentar fazer feijoada.
E se teimar, não cuide que sai boa;
Sai não valendo nada.)
Quando estiver o caldeirão fervendo
Ou antes, deite o sal,
As mãos de porco, orelhas e, querendo,
Focinhos e rabo; isto (está claro) tendo,
Porque não tendo é o mesmo, não faz mal.
Se, além desses preparos, deitar nela
Linguiça e mais um osso de presunto,
Só o cheiro da panela
Faz crescer água à boca de um defunto.
Eu já ia me esquecendo (que memória)
Da carne seca e da couve.
Feijoadas sem elas, qual! É a história…
Não há nem nunca houve.
Depois de tudo bem cozido, a ponto,
Machuque bem um pouco do feijão
E pronto.
Mas machuque só a parte que senão,
Em vez de feijoada sai pirão.
Eis, aí está o prato preparado…
Minto: falta ainda o molho
Que embora simples é o segredo o escolho
De muito bom guisado.
O molho faz-se com vinagre, ou então,
(Para sair a coisa mais completa)
com suco de limão
e bastante pimenta malagueta.
Sal, ponha quantum satis.
Não vai ao fogo nem ligeiramente,
Exceto se levar também tomates,
Cebola, ou outro que tal ingrediente.
Co/a feijoada, a clássica, a mineira
É compulsório o uso da farinha.
Como bebida, um trago de caninha.
Há quem regue o vinho; mas é asneira.
Quanto à caninha fala-se
Ou não se fale, a mim é indiferente.
Eu tenho a firme opinião que um cálice
Nenhum mal faz à gente.”
Eis aí a receita.
Publico-a sem responsabilidade.
Experimentem, se sair bem feita
E eu, no dia, estiver nessa cidade…
Não insinuo nada:
Apenas lembro que ninguém rejeita
Convite para almoço de feijoada.

ANDRADE, Carlos Drummond de (org.). Brasil Terra e Alma; Minas Gerais

26.10.11

Primavera no Prato

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.
(Cecília Meireles)


A primavera chegou. Meio desconfiada com esse tempo nublado, mas já se faz sentir no calor, nas primeiras flores e nas roupas leves. Ela vem e faz o pensamento voar. Tomou de maio o título de mês das noivas. As flores estão no auge, como a amenidade do sol de primavera.
Aqui nos trópicos ela nem sempre é reparada. Somente cozinheiros mais atentos aos sabores e poetas sensíveis pressentem sua chegada. Eles reconhecem a verdade escondida nas folhas, nas flores, nos frutos e nas estrelas.
Segundo a lenda, quando o homem foi capaz de reconhecer a primeira verdade, os deuses o presentearam com o nascimento de belas flores, e para marcar esta data especial, aquele momento ficou conhecido como Prima Vera (em latim: Primeira Verdade)
Mais do que embelezar as ruas com flores, essa época também é um banquete para a inspiração culinária. As saladas, as carnes e os drinques ganharam o frescor típico dessa estação.
Os frutos e as verduras estão mais frescos, o romantismo está em alta e porque não aproveitar esse clima macio para preparar uma comida simples, afetiva, colorida e gostosa?
Nós sugerimos um prato que leva no nome e no multicolorido a primavera. Mais que isso: Um prato fácil de fazer e muito gracioso: um suculento Frango Primavera. Delicie-se na primavera, no verão, no inverno…
Para um jantar romântico ou apenas comer bem, vamos precisar de:
600 g de sobrecoxa de frango
1/2 cebola picada
1 cenoura cortada em cubos
1 colher (sopa) de farinha de trigo
Sal a gosto
colheres (sopa) de molho de soja
3 colheres (sopa) de azeite
3 dentes de alho picados
1 lata de ervilha
1 lata de Milho Verde
1/2 xícara (chá) de molho de tomate
Faça assim:
Doure as sobrecoxas em azeite; junte a cebola e o alho e deixe dourar novamente; acrescente molho de tomate e tempere com sal, pimenta preta, louro ou qualquer erva aromática que vier à cabeça ou estiver à mão; acrescente água e deixe cozinhar em fogo baixo até a carne ficar macia. Ajuste os temperos ao seu gosto e junte cenouras cortadas em cubinhos e aguarde por 5 minutos. Junte então milho verde e ervilhas para colorir. Então está pronto. Agora é só juntar salsa fresca e servir.
Para comer sorrindo e brindar a estação mais bonita e charmosa do ano. Deixe florescer a estação na sua cozinha. Como Disse Cecília Meireles, “É certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.”
Receba-a com o colorido e a alegria de um bom prato.